segunda-feira, 26 de setembro de 2011

DRE de Miracema realiza Formação Continuada dos Orientadores Educacionais

A Diretoria Regional de Ensino de Miracema  está promovendo a Formação Continuada dos Orientadores Educacionais, no período de 26 a 28/09/2011, conforme programação abaixo, que tem como objetivos socializar experiências; discutir a importância do trabalho contextualizado da Orientação Educacional  e a relação desta com o currículo escolar.

PROGRAMAÇÃO
Dia: 26/09/2011
 Período Matutino
  • Abertura Peça Teatral- Manoel Messias
  • Socialização Experiências
Período Vespertino
  • Mensagem
  • Orientação Educacional o currículo/ Interdisciplinaridade
  • Vídeo (currículo)
  • Apresentação do Blog
Dia 27/09/2011
Período Matutino
  • Música – CEM – Santa Terezinha
  • Os pilares de atuação (Orientador)
  • Contextualização através de fábulas, teatro, filmes, etc. ( participação da psicóloga)
Período Vespertino
  • Atividades práticas em orientação Educacional
  • Slide ( Inteligência Emocional )
 Dia 28/09/2011
Período Matutino
  • Acolhida
  • Dinâmica
  • Bulling- ( Desenvolvendo uma cultura de paz na Escola)
Período Vespertino
  • Instrumentos de Monitoramento/ Sistematização da prática. 
  • Avaliação do Encontro

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

INFORMÁTICA E CONTEÚDOS ESCOLARES

Por Sueliane Isaac

          A Educação hoje passa por um período de incertezas de quase tudo que se buscam respostas, no mundo globalizado com informações rápidas através de novas tecnologias. Daí vem a informática “invadindo” o conhecimento sistematizado da escola, e sendo de fato uma fonte de riqueza para o ensino aprendizagem.
          E o maior desafio dos professores é trabalhar os conteúdos de sala de aula através da informática, pois, usa-se muito o termo tecnologia na educação e na verdade pouco se discute como deve ser utilizado esse recurso na escola, principalmente a serviço dos conteúdos.
          Introduziram a tecnologia (computadores) nos espaços escolares, mas falta trabalhar a mesma, de forma pedagógica, onde realmente aconteça uma evolução no que diz respeito ao processo de ensino aprendizagem. Explicando melhor, podemos dizer: como se ensina e aprende através da informática, será que os professores estão preparados para utilizar essa ferramenta como fonte de aprendizagem.
          Muitos educadores afirmam que os alunos estão mais adiantados que os professores em termos de tecnologia. A preocupação maior é a forma como esses alunos estão utilizando a tecnologia, para que fim, o que estão adquirindo com esse manuseio, estão aprendendo algo que sirva para seu crescimento pessoal, ou apenas por momento de lazer.
          É Preciso repensar e buscar metodologias para trabalhar a tecnologia a serviço dos conteúdos escolares. Realizei algumas pesquisas referentes, mas, não encontrei ainda algum autor que me desse alguma resposta.
          Não basta a disponibilização dos recursos tecnológicos para estudantes e educadores, mas que é primordial saber como deles fazer um uso proveitoso, alicerçado nos princípios pedagógico inovadores, que visam à tão esperada melhoria da qualidade de ensino.





segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Orientação educacional potencializa a formação docente

"É possível colher bons frutos para a comunidade escolar desde que haja a interação entre o trabalho dos gestores."  Catarina Iavelberg

Quando em uma escola existem os cargos de orientador educacional e coordenador pedagógico, o trabalho pode fluir mais, pois o primeiro geralmente fica responsável por cuidar das questões relativas aos alunos e suas famílias, e o segundo, da formação dos professores. Ter funções definidas para cada uma dessas posições é saudável, mas isso não significa, em hipótese alguma, que não deva haver interação entre esses profissionais. Ao contrário, é fundamental que ambos compartilhem os objetivos institucionais e planejem ações conjuntas para realizá-los de forma a assegurar a aprendizagem dos alunos.
A parceria desses profissionais ajuda a intensificar as ações formativas da equipe. Por exemplo, no que diz respeito à falta de engajamento dos pais na vida escolar dos filhos - apontada pela pesquisa encomendada pela Fundação Victor Civita sobre o perfil dos coordenadores pedagógicos como uma das principais preocupações. Responsável pela mediação com as famílias, o orientador educacional tem facilidade para investigar o que as afasta e o que as aproxima da escola. De que elas mais gostam e o que menos as agrada na instituição? De que tipo de evento (reunião, formatura, festivais, exposições, oficinas) preferem participar? Que preocupação têm em relação aos filhos e que assuntos gostariam de discutir com os professores?
O orientador também pode fazer um levantamento de textos, filmes e imagens e promover um debate entre os membros da equipe sobre as características da família moderna, suas diversidades e os impactos desses fatores na Educação escolar. O objetivo de uma ação como essa seria dar subsídios para o coordenador compreender eventuais dificuldades da comunidade em frequentar a escola e ajudar os professores a construir uma nova relação com os pais.
Além disso, o orientador pode compartilhar com o coordenador os desafios de aprendizagem e de sociabilidade dos alunos com necessidades educativas especiais. O seu conhecimento sobre as características de síndromes, déficits ou transtornos que afetam a aprendizagem certamente auxiliará a equipe docente no planejamento e no acompanhamento de atividades segundo cada caso. É possível também à orientação levantar os problemas de convivência sensíveis a cada série ou nível de ensino - como as relações de gênero, os preconceitos, o consumo, a violência, as drogas e a sexualidade - e debatê-los com o coordenador. Esses dados são úteis para discutir com os professores o modo e o momento mais apropriado para introduzir cada um dos temas no currículo.
Observar o movimento da escola e da sala de aula para conhecer a interação entre os alunos e entre esses e os professores é um dos papéis do orientador. Seu olhar sobre as relações que ocorrem nesses espaços certamente contribui com o trabalho do formador, que terá mais elementos para orientar os docentes sobre as possibilidades de gestão do tempo e do espaço segundo as atividades propostas e os objetivos de aprendizagem. Em todas essas situações, é possível colher bons frutos para a comunidade escolar, desde que haja a interação entre o trabalho dos gestores e o espírito de equipe para analisar e resolver os problemas.
 Catarina Iavelberg  é assessora psicoeducacional especializada em Psicologia da Educação. Artigo publicado em:  http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/orientacao-educacional-potencializa-formacao-docente-636831.shtml