sexta-feira, 8 de março de 2013

Mulher


Mulher Propósito de Deus

Por Ismeni Lima de Moura


Ser mulher, ser fonte de vida, e calor que alimenta e nutre;
Ser mulher é viver em meio agitação sem perder a brandura que tanto encanta ,
Ser Mulher, e ser refugio para o cansado,Calor para o frio, ternura para o abatido,Balsamo para as feridas, alegria para os tristes, animo para o desanimado;
Ser Mulher é possuir nos lábios uma fonte que jorra vida, em vez de morte, bênçãos em vez de maldição;
A força da mulher está na bondade, suavidade, consolo, e na beleza interior,que traz luz até mesmo em meio as mais densas nuvens ..
Que trás calma até mesmo nas mais turbulentas e agitadas tempestades;
Que extrai um sorriso ainda que tímido até mesmo nas mais profundas dores;
Que mesmo sendo forte não pede a leveza;
Esta é a mulher que veio do coração de Deus,a mulher que veio do coração de Deus, trará paz até mesmo em meio a guerra, pois sua presença é doce, e seu perfume exala o cheiro de Cristo;
Ela é sabia e edifica a sua casa;
Busquemos a cada dia nos braços do nosso criador a caminhar no seu propósito;
Toda mulher tem o poder de curar e de encantar, pois este é proposito do criador para a obra prima da criação a mulher,
A toda mulher guerreira, que se permite mesmo em meio a luta, todos os dias ser instrumento de Deus, vaso de honra e não de desonra,Saibam que sem vocês o mundo certamente seria bem mais triste e vazio.

Parabéns pelo seu dia e por tudo o que você representa.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Encontro de Orientadores Educacionais Saindo do Forno!




Olá caros  Orientadores da Diretoria Regional de Palmas, tem boas novas para todos!
Dia 15 de Março estaremos mais uma vez nos reunindo, portanto se prepare.Segue abaixo orientações para o encontro. 
Local: Colégio Estadual São José Palmas
1106 Sul, Al.25, APM 06.
Horário: Das 08 h as 12 h e das 14 h as 18 h


PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA O PLANO DE AÇÃO DA ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL ESCOLAR - 2013  


Por: Andiara Gomes de Sousa
         Orientadora Educacional DRE/Palmas-To

Caros Orientadores, mais um ano letivo se inicia e com ele os desafios. Nesse processo, a contribuição abordado a seguir são componentes básicos da função do Orientador e logo não são distintos do plano de ação. São delicados, por lidar com valores, visão de mundo, emoções, sentimentos enraizados, uma vez que sua complexidade se instala no âmago das questões relacionais: entre alunos, professores, diretores, pais e outros elementos, ligados direta ou indiretamente ao processo ensino e aprendizagem. Daí a exigência de maior qualidade e de cuidado em desenvolver a função de Orientar, uma vez que leva em conta sua relevância social e sua contribuição para o desenvolvimento integral do aluno.
Nessa busca, a Diretoria Regional de Ensino de Palmas – Setor Regional de Desenvolvimento da Educação e Ensino Integral, por meio da Orientadora Educacional desta Instituição promoverá um encontro, que visa desenvolver uma oficina cooperativa que permita a atualização de conhecimento e prática, a socialização de experiências de sucesso e fraqueza, propiciando a construção de um plano de ação que atenda a necessidade de cada escola.
Se entendermos a escola como um espaço de construção do conhecimento e de socialização do saber, isto é, um ambiente de discussão, troca de experiência, é fundamental que o plano de ação seja amplamente discutido e elaborado na coletividade, na contextualização e na problematização.
Partindo deste pressuposto, em 2012, foram percebidos planos desvinculados do currículo pleno da escola, essa é uma realidade que precisa ser mudada em curto espaço de tempo, em virtude da necessidade de provocar situações que permitam atribuir outros significados na realidade do cotidiano escolar.

Orientador (a) Educacional Escolar:

A proposta sugerida abaixo deverá ser cuidadosamente observada, uma vez que são variáveis importantes na oficina que será realizada para elaboração do plano de ação do Orientador Educacional no âmbito escolar. A saber:

- Avaliar o plano de 2012, verificando as ações que contribuíram para a melhoria da escola e a modificação dos hábitos dos alunos;
- Solicitar da equipe de professores, coordenadores, diretor (a) e outros que façam a avaliação do trabalho do orientador, bem como sugestão de trabalho;
- Estar com a atenção apurada para o currículo pleno da escola, observando os indicadores da escola;
- Aplicar ficha de levantamento de dados sócio-economico-afetivo social e cultural dos alunos, por amostragem, envolvendo principalmente, os alunos que apresentaram dificuldades de aprendizagem e foram infreqüentes. Tabular os resultados dos itens supramencionados e levá-los para o encontro (sugestão de ficha diagnóstica em anexo);
- Levar para o encontro o plano de ação de 2012 e 2013, caso tenha iniciado a construção do mesmo;
- Encaminhar a DRE o plano de ação.

Orientadora Educacional da Diretoria Regional de Ensino de Palmas:

- Oficializar as Unidades Escolares a proposta de trabalho do encontro;
- Preparar material para a oficina;
- Organizar os grupos de trabalho, para a oficina;
- Elaborar material, que serão utilizados no encontro, como: fichas, slides, estrutura do plano para que seja padronizado;
- Elencar os pontos fracos na atuação do orientador, tendo como base o plano de ação de 2012, e as atividades realizadas e informadas a DRE;
- Problematizar junto aos participantes os pontos fracos, com a finalidade de ressignificar o trabalho do Orientador Escolar e da Orientação da DRE;
- Analisar os planos dos Orientadores e planejar o da orientação da DRE em cima das dificuldades apresentadas.

ELABORAÇÃO/REESTRUTURAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO

Para a elaboração do Plano de Ação os Orientadores deverão se apropriar dos respectivos documentos:
• Normativa 008 de 15 de junho de 2011;
• Proposta de Planejamento da Orientação, enviada para cada OrE. em 2012;
• Regimento Escolar: Capitulo III, Seção II, da função do Orientador.

ALGUMAS AÇÕES ESPECÍFICAS:

São apresentadas a seguir algumas das principais questões que marcam a função do Orientador Educacional e que deve ser objeto de análise, estudo e prática. As questões apresentadas refletem um perfil comum a todos os Orientadores. Assim, elas devem funcionar como apoio, de forma a auxiliar o Orientador na tarefa de compreender seus alunos e o mundo em que eles vivem.

• Participar da elaboração do Projeto Político Pedagógico observando os indicadores correspondentes a sua função e seja inserido no plano de ação;
• Desenvolver junto ao educando, um trabalho de adaptação dos mesmos no ambiente escolar ( Principalmente no Ensino Fundamental);
• Desenvolver nos educandos, atitudes de otimismo e admiração com o mundo que os cerca (Principalmente no Ensino Fundamental);
• Propiciar atividades que favoreça a socialização, a confiança em si e nos outros, a iniciativa e a criatividade dos educandos (Principalmente no Ensino Fundamental);
• Habituá-los a viver e a conviver no ambiente escolar para que no mesmo se ajustem e melhor revejam suas potencialidades, a fim de melhor serem atendidos e orientados;
• Observar os educandos quanto às suas peculiaridades de comportamento e temperamento, com a cooperação dos professores;
• Cuidados que fazem necessários como a educação sexual e a formação moral;
• Participar dos Conselhos de Classe dando aconselhamento pedagógico oferecendo e coletando informações;
• Realizar serviço integrado com a Coordenação Pedagógica, visando o acompanhamento do rendimento escolar do aluno;
• Propor atividades que favoreçam as relações interpessoais, aluno x professor e aluno x aluno e demais elementos da escola;
• Participar do critério para a constituição de turmas (se necessário);
• Selecionar atividades e desenvolvê-las atendendo as necessidades dos alunos para melhor conhecimento de si e do grupo (preferencialmente em sessão coletiva);
• Compatibilizar do Regimento Interno com a Legislação e Diretrizes, bem como do currículo;
• Participar das atividades de sondagem para a elaboração do diagnóstico da clientela escolar e da comunidade;
• Participar da avaliação institucional da Escola;
• Assistir ao aluno em grupo (sessões coletivas) ou individual (se for o caso) de forma programadas e sistemáticas;
• Programar e coordenar reuniões pedagógicas, envolvendo professores, família e comunidade;
• Promover e/ou participar de reuniões e/ou sessões de estudo, planejamento com professores;
• Participar e acompanhar a execução de projetos e atividades especiais desenvolvidas na escola;
• Elaborar e divulgar gráficos e tabelas com as principais atividades realizadas pelo OE e resultados;
• Manter-se atualizado em assuntos educacionais e principalmente da Orientação Educacional;
• Conhecer a normativa 008 de 15 de junho de 2011;
• Sistematizar o trabalho da OE (fichas, arquivo, assinatura...)
• Apresentar à comunidade escolar as atribuições da Orientação Educacional;
• Divulgar para equipe escolar e aluno o Plano de Ação do Orientador Educacional;
• Criar, organizar e manter arquivo para registro de todas as ações desenvolvidas no âmbito escolar (sugestão de fichas no anexo);
• Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais;
• Articular junto ao professor atividades específicas para aluno que não acompanha o processo escolar;
• Conhecer a apropriar-se da Política Pedagógica da Unidade de Ensino em que atua;
• Orientar a comunidade escolar sobre o ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente;
• Realizar a escolha do professor Orientador de turma, esclarecendo o objetivo e atribuições;
• Acompanhar e subsidiar a atuação do professor Orientador de turma;
• Viabilizar a devolutiva dos atendimentos e encaminhamentos dos alunos e turmas aos professores;
• Refletir junto aos professores sobre a construção do vínculo, bem como mediação de conflito em sala de aula (verificar material do último Encontro de Orientadores);
• Realizar ações referente a educação sexual, prevenção ao uso indevido de drogas, meio ambiente, ética, cidadania, convivência saudável, entre outros, de acordo as prioridades estabelecidas pela escola.
• Realizar sessão coletiva com os alunos, utilizando materiais como textos, revistas, filmes, músicas entre outros, visando o desenvolvimento integral do educando (sugestão de atividades no material do Encontro de Orientadores).
• Participar do planejamento, da execução e da avaliação das atividades pedagógicas coletivas;
• Participar das reflexões /discussões referente a aplicação de normas disciplinares;
• Participar do planejamento coletivo com os professores;
• Contribuir nas reuniões pedagógicas com os professores, como também nas demais reuniões;
• Acompanhar de forma sistematizada as saídas dos alunos no período de aula, (registrar os motivos, datas, horários e nome do responsável que autorizou a liberação;
• Realizar reuniões periódicas com os representantes de turmas, acompanhando no desenvolvimento da sua liderança;
• Identificar e trabalhar junto á família, as causas que interferem no avanço do processo de ensino e de aprendizagem;
• Observar e sondar possíveis influências, no ambiente familiar, que prejudica o desenvolvimento do educando, intervindo/ou encaminhando (rede interna/externa), sempre que necessário;
• Acompanhar os estudantes no estágio supervisionado na área de Orientação Educacional;
• Estabelecer parceria com profissionais de outras instituições tendo em vista o fortalecimento das ações desenvolvidas na Unidade Escolar. 
E, uma vez pronto o seu Plano de Ação que deverá ser anexado ao PPP e encaminhar uma cópia a esta Diretoria Regional de Ensino – Setor Regional de Desenvolvimento da Educação e Ensino Integral, onde será analisado e acompanhado pela Orientadora Educacional desta Diretoria. O plano deverá ser publicado na escola, e na medida em que as ações forem realizadas arquivar o documento que evidencie, para consulta e validação do trabalho.


Diretoria Regional de Ensino de Palmas
Setor Regional de Desenvolvimento da Educação e Ensino Integral
Orientadora Educacional: Andiara Gomes de Sousa
Contato: 3218.2275, 3218.2278

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Proposta ao trabalho do profissional de Orientação Educacional, SEDUC-TO
Normativa 008 de 15 de junho de 2011, SEDUC-TO
Regimento Escolar: Capitulo III, Seção II, da função do Orientador Educacional
COSTA, Gisele das C. Pesquisa e Prática Pedagógica I. Salvador: FTC EaD, 2005. GANDIN, Danilo. Planejamento como prática educativa . São Paulo: Loyola, 1993.



terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

                    RELAÇÃO DO DIRETOR  COM O ORIENTADOR EDUCACONAL NA UNIDADE ESCOLAR



       Por Ismeni Lima de Moura
       Orientadora Educacional

• O Diretor deve se inteirar da Instrução Normativa N°008 , de 15 de junho de 2011 bem como da Proposta de Trabalho do Orientador Educacional, (esclarecemos que foi envidada uma copia para o Orientador Educacional da DRE, bem como está postada neste Blog , na pasta Formação) afim de melhor subsidiar e direcionar o trabalho do Orientador Educacional.

• O Diretor deve assegurar e direcionar o trabalho do Orientador Educacional para uma pratica interdisciplinar junto aos professores, tendo em vista a humanização do Currículo escolar.

• O Diretor deve assegurar e direcionar para que a pratica do Orientador Educacional em relação aos alunos esteja fundamentada num pratica coletiva, problematizadora e contextualizada.

• O Diretor deve solicitar no inicio do ano letivo o plano de ação do Orientador, para que possa acompanhar sua exucação. Ressaltando que este plano deve priorizar ação respaldada em pratica interdisciplinar, coletiva e contextualizada voltadas para o universo global dos alunos.

• O Diretor não deve permitir que o Orientador Educacional desenvolva seu trabalho direcionado por uma pratica tradicional e retrógada, caracterizado somente em aconselhamento individual e em disciplina escolar.

• O Diretor deve direcionar o trabalho do Orientador Educacional para todos os alunos da escola e não somente para os alunos que apresentam comportamento inadequado.

• O Diretor deve solicitar o feedback do trabalho do Orientador Educacional através da sistematização e da tabulação de dados, tendo em visto a socialização com a equipe escolar bem como a continuidade do processo.

• O Diretor deve assegurar a disponibilização de arquivo e pastas que o Orientador Educacional organize o seu trabalho por turma e turno.

• O Diretor deve envolver o Orientador em todas as discussões de cunho pedagógico da escola.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

A Importância do Registro e da Sistematização na Orientação Educacional


Por Ismeni Lima de Moura
Orientador Educacional


Todos sabem que o ato de registrar é primordial para o sucesso de toda e qualquer ação pedagógica, pois é através do registro que se torna possível a sistematização das ações cotidianas, Sem a sistematização, não há diagnostico, não há seqüência, não há acompanhamento e muito menos a visualização e divulgação dos resultados e sem resultados como podemos falar em credibilidade de uma respectiva ação.
No trabalho da Orientação educacional mais importante que registrar é o ato de sistematizar todas as informações pertinente ao trabalho do Orientador, o que viabilizará o direcionamento do seu trabalho ao objetivo que se pretende alcançar. Só mediante a sistematização é que o Orientador poderá acompanhar de fato o desenvolvimento dos alunos durante o bimestre, semestre e anos consecutivos, pois ao terminar um ano e iniciar outro não se deve atuar ignorando o ano anterior e sim dá seqüência a todo o trabalho realizado. O registro e a sistematização deverão possibilitar um levantamento de dados, viabilizando um olhar global e ao mesmo tempo individualizado das ações trabalhadas.
Não podemos esquecer que se tratando da Orientação Educacional o ato de sistematizar está normatizado em lei como uma atribuição do Orientador Educacional. Como podemos observar a seguir:

Art. 8º - São atribuições privativas do orientador educacional:
f- Sistematizar o processo de intercâmbio das informações necessárias ao conhecimento global do educando.
(Regulamentação a lei nº 5.564 de 21 de dezembro de 1968, que prove sobre o exercício da profissão de orientação educacional.)

Há várias formas de se tabular os registros e informações da Orientação, uma maneira bem simples que Orientador Educacional pode estar fazendo é a tabulação por série e por turno, por exemplo: 6º ano- matutino - quantas intervenções foram realizadas, e o porquê, houve solicitação? Quantas sessões coletivas foram realizadas, quais foram às temáticas abordadas, qual foi o resultado, quantos alunos foram encaminhados, quem os encaminhou? Quantos foram atendidos, (não se esquecendo de registrar os nomes dos alunos, os motivos dos encaminhamentos e os resultados). Quais os alunos que se fez necessário solicitar a presença dos pais, quanto e quais os pais que visitaram a escola. Quais os alunos que foram advertidos, oralmente por escrito e suspensos e porque foram tomadas estas medidas (registrar as seqüências dos fatos), em fim, todas as ações realizadas naquela turma, o mesmo deverá ser feito em todas as turmas, depois você poderá tabular as outras ações realizadas pela OE, como reuniões, eventos, conselhos de classe, orientação profissional, enfim tudo que o Orientador vem desenvolvendo na escola. Esta tabulação deverá ser feita impreterivelmente todos os finais de ano e ser arquivado em um só documento que poderá ser condensado, assim o orientador terá maiores condições de avaliar o seu trabalho, assim como repassar para a equipe escolar , dados concretos e preciso do seu trabalho, proporcionando uma avaliação coletiva, fator fundamental para o sucesso da escola.
Todos esses levantamentos poderá ser convertido em um levantamento estatístico, em percentuais, por exemplo quantos % de alunos do matutino, vespertino e noturno foram encaminhados, quais foram os motivos, por exemplo quantos % dos alunos encaminhados por indisciplina, pela não realização de tarefas, não uso do uniforme e etc., quantos por % de alunos do sexo masculino foram encaminhados e do sexo feminino e seus respectivos motivos. Enfim os dados deverão ser tabulados respaldados nos critérios de atuação da OE. Estes dados certamente serão um instrumento valioso para escola, no sentido de planejamento e redirecionamento da prática pedagógica, viabilizando ações respaldadas em dados concretos, desta forma o Orientador Educacional estará compartilhando com toda a equipe escolar os resultados do seu trabalho, viabilizando maiores condições para que a mesma compreenda a essência da OE e conseqüentemente o Orientador estará conquistando maior credibilidade, condição indispensável o estabelecimento de parcerias.
Não há necessidade de tabular bimestralmente por série, no entanto, se faz necessário fazer um levantamento das ações realizadas, o que foi feito em quantidades e resultados, podendo ser feita de uma forma geral. Semestralmente se faz importante tabular por série uma vez que o Orientador já apresenta bastantes dados do seu trabalho. É importante ressaltar que durante o ano letivo os dados não sigilosos deverão ser repassados para a equipe pedagógica e professores, contribuindo assim para uma avaliação e uma prática pedagógica voltada para o contexto de vida em que o aluno está inserido, portanto mais justa.
Outro assunto de muita importância para o sucesso do trabalho do Orientador que não podemos deixar de mencionar e que em muitos casos não é dado a merecida atenção por parte de alguns Orientadores se diz respeito a divulgação do trabalho da Orientação Educacional.
E notório a realização de trabalhos e projetos interessantíssimos pela Orientador, que vale a pena serem compartilhados, no entanto os mesmos não divulgados nem mesmo na própria escola em que se atua. Uma fala muito comum entre os Orientadores Educacionais é que se trabalha muito nos bastidores, o trabalho realizado nos bastidores tem os seu valor, no entanto, é muito importante que o Orientador Educacional, divulgue suas ações, isso favorecerá a indispensável formação de parceria com a equipe pedagógica, professores e alunos, assim como uma maior compreensão dos objetivos e fundamentação da OE, sem falar que quando o corpo docente e discente conhece de fato o trabalho do Orientador Educacional, percebe-se uma maior credibilidade e interação uma vez que não nos sentimos atraídos a colaborar com aquilo que desconhecemos.
O Orientador Educacional poderá está divulgando o seu trabalho de várias formas, como por exemplo em murais informativos, onde poderá estar sendo exposto fotos, relatórios e boletins informativos bem como o percentual dos resultados do trabalho. O boletim informativo é uma forma bem interessante de divulgar o trabalho do Orientador, podendo aproveitar o espaço para dicas de estudo e relacionamento intra e inter pessoal, esse boletim deve ser de uma linguagem simples e objetiva, além de um aspecto alegre e colorido, os mesmos deverão ser distribuídos para os professores, representantes de turmas, em reuniões de pais, para o Orientador da DRE e SEDUC-Sede.
Acreditamos que desta forma haverá uma transparência maior das ações da O.E e conseqüentemente um maior envolvimento; é preciso que orientador deixe “marcas” por onde passa, marcas estas traduzidas em ações que reflita credibilidade na educação e confiança em dias melhores para as nossas crianças, jovens e adolescentes, enfim em uma sociedade mais justa e fraterna.
O respeito mutuo é conquistado mediante o estabelecimento de um vinculo de confiança e cumplicidade com o outro. É preciso fortalecer a imagem e leitura do que realmente representa a Orientação Educacional no contexto pedagógico, mediante a ação de um profissional dinâmico e proativo, e que acima de tudo prima e contribui para uma prática de ensino qualitativa portanto, reflexiva, planejada, direcionada sistemática, contínua, coletiva e essencialmente humana.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

RESPONDENDO...



Como se dá a relação do Orientador Educacional com a direção da escola?

Resposta: Ismeni Lima de Moura

A relação deverá ser a mais estreita possível, todo o desenvolvimento do trabalho do Orientador deverá ser compartilhado pelo gestor desde o planejamento que deverá estar integrado ao Projeto Político Pedagógico da Escola, até o desenvolvimento de todas as ações, desenvolvidas no cotidiano escolar. O diretor deverá compreender a intencionalidade de toda ação proposta e desenvolvida pelo Orientador, e para que isto aconteça, cabe ao Orientador Educacional desenvolver um trabalho com objetivos claros e metas específicas, respaldada no contexto social, político e cultural que a “vida” da escola está inserida. O Orientador deve perceber na figura do diretor aquele que deverá canalizar o que é de mais importante para o sucesso da escola, portanto se o mesmo não vê a Orientação como uma “ferramenta” indispensável na grande engranzagem chamada educação, conseqüentemente, não mobilizará esforços suficientes e adequados para proporcionar condições para a solidificação efetiva da Orientação Educacional. Neste contexto o Orientador deverá sempre estar apresentando a intencionalidade de cada ação, a qual deverá estar munida de uma boa fundamentação e de argumentos convincentes. O Orientador não poderá esquecer-se de compartilhar com muita propriedade com o gestor o resultado do seu trabalho. Acredito que mediante um trabalho compartilhado, embasado e fundamentado nos objetivos da escola, resultará em credibilidade, e conseqüentemente numa relação de cumplicidade, relação esta que a escola sairá ganhando, pois um trabalhado articulado é fortalecido e uma vez fortalecido terá maiores condições de superar os obstáculos e desafios encontrados.

E a relação com a família, quais estratégias são adotadas para que esse feedback tenha êxito?
A integração família/ comunidade/escola é uma responsabilidade de todos, só através de um planejamento e de um currículo integrado e coeso onde se divide responsabilidade em prol de um só objetivo e que será possível alcançar êxito no que se diz respeito a relação com a família. A escola deverá ter uma política bem fundamentada de integração, onde todos falem a mesma linguagem, não adianta falar em integração sem que haja espaço efetivo para que esta integração ocorra de fato. Quanto à mediação entre orientador e pais, o orientador deverá sempre orientar aos pais a melhor maneira de mediar conflitos nas diferentes fases da criança e do adolescente. Pois muitas vezes os pais escolhem os piores caminhos por não conhecer qual o melhor.

Você poderia relatar um momento marcante na sua atuação como Orientador Educacional?
Na verdade tive vários, mas teve um que ficou muito vivo em minha memória e em meu coração, um determinado aluno estava tão revoltado com a vida, que fabricou uma bomba caseira e ameaçava a escola constantemente com telefonemas não identificados fazendo ameaças. Descobrir quem era o aluno quando ele entrou na minha sala pela primeira vez mais parecia um zumbi não parecia estar vivo, de tão detonada que a sua vida estava.
A escola cobrava o uniforme (camiseta) ele não tinha comprado ainda e como passava por tantas dificuldades, todo o dinheiro que conseguia, fazendo bico, o uniforme nunca era prioridade. Dei lhe o dinheiro emprestado para comprar a camiseta, poderia ter lhe dado, no entanto quis mostrar que confiava nele, quis que ele percebesse que eu enxergava aquilo que ele já não conseguia mais enxergar em se mesmo, dignidade. Naquele dia decidir ouvi-lo, e disse que acreditava nele. Poucos dias depois este rapaz entrou na minha sala, irreconhecível, não parecia mais a mesma pessoa. Estava limpo, bem vestido, e com um grande sorriso disse: “professora vim pagar à senhora o dinheiro que me emprestou, e lhe agradecer, percebi que havia esperança para mim e fiz algumas reconciliações na minha vida, me reconciliei com Deus e comigo mesmo, muita obrigada aqui está o seu dinheiro. Eu vou embora arrumei um emprego numa firma, tenho que optar em trabalhar ou estudar, e no momento cabe a mim optar em trabalhar , um dia poderei estudar. Eu disse emocionada que poderia ficar com o dinheiro que a camiseta era um presente, más ele disse, por favor aceite, eu me sinto muito bem , em devolver este dinheiro para a senhora.
Já se passaram aproximadamente 10 , mas aquele sorriso, aquele olhar continua limpo e nítido no cofre das minhas lembranças.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Pessoas Especiais

                                                              Pessoas Especiais                                                   

                                                  De que são feito Pessoas Especiais?

Por Ismeni Lima de Moura

Pessoas especiais são feitas, de uma boa dose de solidariedade, dignidade, garra, força, inteligência, honestidade, determinação, sensibilidade, enfim pessoas especiais são feitas de brilho e luz, mas não qualquer luz e sim luz própria, luz esta que expande que ilumina que deixa rastro de vida e beleza e perfume por onde passa;

Pessoas especiais são feitas de perfume, mas não qualquer perfume, e sim perfume da alma, perfume que deixa um cheiro diferente onde põe as mãos, pois pessoas especiais têm mãos de anjo estendida aquele que precisa que encoraja que levanta a quem está adormecido;

Pessoas especiais têm mãos de anjo e pés de guerreiro, que luta que corre que desbrava que marca o chão por onde pisa;

Pessoas especiais têm o coração cheio de encantos, sonhos, lutas, coração voltado para o próximo e olhos no alto onde está Deus, por isto pessoas especiais são semelhante às estrelas, seu brilho vai muito mais além dos limites onde habita.

Orientador Educacional saiba que você é uma ser extremamente especial. Projeto de Deus! Pois suas mãos e acima de tudo seu coração está marcado por um lindo e sublime propósito, propósito este que impacta e transforma vidas!...

Parabéns!

Que em 2013 todo propósito da tua existência exale um delicioso e suave perfume  na vida e especialmente na alma de todos aqueles que forem tocado por te.
Que  seja um ano  iluminado, perfumado, cheio de conquistas!  Que seja muito especial, pois um ano especial é feito de pessoas especiais assim como você!
Conte comigo , estou aqui, andaremos juntos, pois é da unidade que procede a verdadeira força que nos leva a vitória.

Ismeni Moura

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

BLOG ORIENTA SEDUC ESTÁ EM ALTA!

O site Orientaseduc está em no ranking do Brasil. 'ORIENTA SEDUC/TO.'

70.964Posição no ranking do Brasil

--Classificação Mundial
Páginas visitadas mensalmente < 300
Páginas vistas mensais < 300
Valor por visitante R$0,09
Valor estimado R$334,7 *
Links externos 8
Número de páginas 138
Última Atualização: 29/11/2012

www.Orientaseduc.blogspot.com

Navegando pela página, pudemos ver que há páginas relacionadas a Início, Histórico, Orientações, Documentos, Normativas, Fale Conosco, SugestÕes, e FormaÇÃo.
ConteúdoAlgumas das 460 páginas do site incluem "Orienta Seduc/to," "ORIENTA SEDUC/TO Fenômeno Bullyng- Como Prevenir a Violência," "ORIENTA SEDUC/TO Como iniciar o trabalho de Orientação," e "Orienta Seduc/to FormaÇÃo."







sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL / ORIENTAÇÕES INICIAS

ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL
 ORIENTAÇÕES INICIAIS PARA 2013


 Caros Orientadores Educacionais, o ano se inicia oportunizando a todos nós Orientadores, a efetivação de ações que venha revelar o grande diferencial da Orientação Educacional no contexto escolar. Para isto é necessário que estas mesmas ações estejam respaldadas nos novos paradigmas da Orientação Educacional promovendo um fazer alicerçado na coletividade, problematização e contextualização.
O primeiro momento é crucial para o sucesso de todo o ano, pois uma base bem estruturada e solidificada oferece condições para a realização de trabalhos coesos e sistematizados durante todo o ano letivo.

1. Plano de ação do Orientador Educacional

  • Para a elaboração do Plano de Ação os Orientadores deverão se apropriar dos respectivos documentos: roposta da Orientação: “ORIENTAÇÃO EDUCACINAL – UMA AÇÃO HUMANA NO CONTEXTO ESC0LAR” proposta esta que foi enviada uma copia para que cada regional em 2011, bem como está postada no BLOG ORIENTA SEDUC na pasta Formação.
Ações para a Implantação da Orientação Educacional na Unidade de Ensino
O processo de Implantação é de fundamental importância para o sucesso das ações que serão desenvolvidas futuramente, uma vez que é na implantação que a comunidade escolar conhecerá a intencionalidade e metas do respectivo segmento, conhecimento este indispensável no fortalecimento de parceria. As ações abaixo descritas deverão ser cuidadosamente observadas.

Ações Especificas:
1- Elaborar Plano de Implantação do Serviço de Orientação Educacional respaldado no Projeto Político Pedagógico da Unidade de Ensino;
2- Apresentar a Orientação Educacional e suas atribuições ao diversos segmentos da Unidade de Ensino;
3- Apresentar para ao corpo docente, discente e aos pais/responsáveis o Plano de Ação do Orientador Educacional;
4- Esclarecer a comunidade escolar quanto às prioridades do Serviço de Orientação Educacional;
5- Criar, organizar e manter arquivo para registro de todas as ações desenvolvidas no âmbito escolar;

Nota: “Um arquivo bem organizado, esta separado, por turno e turma, (série) facilitando o processo de sistematização e tabulação de dados para posterior apresentação a comunidade escolar, ação indispensável para o fortalecimento de parceria e credibilidade da função do Orientador Educacional no contexto escolar.”

6- Fazer levantamentos de Instrumentos de trabalho como: Fichas diversificadas para registro de ações coletivas e individuais (sugestão em anexo), encaminhamento de professores, atendimentos a pais, entre outros.

NOTA: Caso a Orientação Educacional já tenha sido implantada na Unidade Escolar, o atual Orientador Educacional deve averiguar se os itens supracitados foram observados e realizados, em hipótese da não realização o Orientador atual deverá realizar estes procedimentos específicos pertinentes a implantação da Orientação Educacional.

Ações a serem desenvolvidas no âmbito institucional

O Orientador Educacional deverá ter uma visão macro da Unidade em que atua, buscando, conhecer a realidade e demanda escolar.

Ações Específicas:

1. Conhecer o Regimento Estadual de Educação do Estado do Tocantins;
2. Conhecer a apropriar-se da Política Pedagógica da Unidade de Ensino em que atua;
3. Orientar a comunidade escolar sobre o ECA- Estatuto da Criança e do Adolescente;
4. Participar de forma efetiva no processo de elaboração do Projeto Político Pedagógico da Unidade de Ensino, primando sempre pela humanização do Currículo Pleno da Escola;
5. Elaborar Plano de Ação com diretrizes para a Orientação Educacional referente ao ano letivo;
6. Fazer levantamento dos dados biopsicossocial dos alunos e tabular estes resultados mediante questionários específicos, (no mínimo 10% dos alunos) no inicio do ano letivo e discutir estes dados com a equipe gestora e corpo docente;
7. Elaborar e aplicar, sempre que necessário instrumentos de coleta de dados com a Direção, Pais, Secretários Escolares, Merendeiras, Vigias, Auxiliar de Serviços Gerais para diagnóstico da dinâmica escolar no que diz respeito às relações e o trabalho propriamente dito;
8. Analisar, interpretar e tabular todos os dados coletados, para discussão com a equipe gestora, corpo docente, discente, pais e alunos considerando as dimensões técnica, política e humana;
9. Colaborar e participar de ações que viabilizem a avaliação das atividades pedagógicas da instituição educacional em que atua.

Ações junto ao professores


O professor sem duvida alguma é agente de educação que mais influência exerce sobre o educando, fazendo dele um agente central do processo educacional. Partindo deste pressuposto é fundamental que o Orientador estabeleça uma efetiva parceria com este profissional, integrando suas ações ao fazer do professor, viabilizando desta forma uma prática interdisciplinar e integrada ao currículo pleno da escola. A parceria entre professor e Orientador fortalecerá o desenvolvimento da humanização da pratica educativa estabelecida pelos dois pilares da educação: Aprender a ser, e aprender a conhecer.

Ações específicas

1. Realizar ações no desenvolvimento de projetos interdisciplinares sobre saúde, educação sexual, prevenção ao uso indevido de drogas, meio ambiente, ética, cidadania, convivência saudável, entre outros, de acordo as prioridades estabelecidas pela escola, primando sempre pela humanização do currículo pleno da escola.

Nota: “Os projetos interdisciplinares são fundamentais, para integrar a ação do Orientador ao currículo pleno da escola, no momento atual não cabe mais uma prática de orientação isolada e fragmentada dos conteúdos abordados no cotidiano da Unidade de Ensino.

2. Realizar a escolha do professor Orientador de turma, esclarecendo o objetivo e atribuições;
3. Acompanhar e subsidiar a atuação do professor Orientador de turma;
4. Orientar os professores quanto à participação dos mesmos na identificação, no encaminhamento e acompanhamento dos/as alunos/as que apresentam dificuldades diversas: cognitivas, emocionas sociais, pessoais, biológicas;
5. Viabilizar aos professores materiais como textos, artigos, filmes, músicas entre outros que possam ser trabalhados nas suas disciplinas, tendo em vista a humanização do currículo e o desenvolvimento integral do educando:

Nota: “O Orientador deverá deixar sempre a disposição do professor fichas de encaminhamento para atendimento coletivo e individual”

6. Viabilizar a devolutiva dos atendimentos /encaminhamentos/ dos/as alunos/as e turmas aos professores/as;
7. Auxiliar na reflexão e na sensibilização do corpo escolar para a prática da educação inclusiva;
8. Refletir junto aos professores sobre: mediação de conflito em sala de aula,auto-conceito, auto-imagem, e auto-estima e liderança.

Ações junto a Coordenação Pedagógica/Direção

A articulação com a Coordenação Pedagógica é fundamental, uma vez que ele é um importante agente da equipe pedagógica da escola. Quando acontece esta integração há um enriquecimento muito grande das ações pedagógicas uma vez que os diferentes conhecimentos são somados, fortalecendo de forma sensível a ações desenvolvidas no contexto escolar.

Ações Específicas:

1. Realizar a acolhida aos alunos no inicio do ano letivo;
2. Proporcionar aos pais, poder de decisão quanto a dinâmica da escola;
3. Integrar os pais nas ações desenvolvidas pela Unidade Escolar;
4. Informar os pais quanto ao desempenho acadêmico dos alunos;
5. Contribuir com a promoção de relações saudáveis entre instituição educacional e comunidade;
6. Participar do planejamento, da execução e da avaliação das atividades pedagógicas coletivas;
7. Participar das reflexões /discussões referente a aplicação de normas disciplinares;
8. Participar dos encontros coletivos semanais com os professores;
9. Contribuir nas reuniões pedagógicas com os professores/as, como também nas reuniões extraordinárias;
10. Contribuir na realização do Conselho de Classe;
11. Contribuir com atividades que promovam a Formação Continuada dos/as professores/as, bem como reflexões sobre a prática pedagógica;
12. Colaborar na análise dos indicadores de aproveitamento escolar, evasão, repetência e infrequencia;
13. Estimular a participação dos alunos nas atividades escolares e nos projetos da instituição educacional, contribuindo para o desenvolvimento e a capacidade de criticar, de opinar, e de assumir responsabilidades;
14. Oportunizar espaços na escola, para exposição de talentos artísticos dos alunos;
15. Acompanhar de forma sistematizada as saídas dos alunos no período de aula, de forma que fiquem registrados os motivos, datas, e horários;
16. Assegurar, e promover ações preventivas no currículo pleno da escola sobre a discriminação por motivo de convicções filosóficas, religiosas, ou qualquer forma de preconceito de classe econômica, social ético e sexual, respeitando a diversidade cultural entre qualquer segmento;
17. Conhecer e articular ações com as redes sociais existentes na comunidade em que atua.

Ações junto ao Corpo Discente

A Orientação Educacional tem como objetivo fundamental oportunizar ao educando o desenvolvimento pleno, visando sua autonomia intelectual e emocional. Cabe a Orientação Educacional Escolar orientar o educando na tomada de consciência sobre seus valores, potenciais e dificuldades, dando-lhes oportunidade de auto-avaliar-se para fazer escolhas mais apropriadas e assumir responsabilidades; mediante uma pratica sistematizada, contínua, coletiva, interdisciplinar, problematizadora e contextualizadas aos diversos elementos que exercem influência direta e indiretamente a sua formação.

Ações Especificas:

1. Apresentar aos alunos o objetivo e atribuições da Orientação Educacional;
2. Acompanhar coletivamente ou quando necessário individualmente os alunos, dinamizando temas que atendam as suas especificidades;
3. Realizar a escolha do representante de turma;

Nota: “Esta ação pode se transformar numa rica oportunidade do Orientador discutir com os alunos temas fundamentais como: Ética, cidadania, liderança, perfil, relacionamento, respeito. Esta ação pode se transformar numa ação impactante com entregas de faixas e certificados.

4. Realizar reuniões periódicas com os representantes de turmas, acompanhando no desenvolvimento da sua liderança;
5. Promover ações que permitam o conhecimento do Estatuto da Criança e do Adolescente;
6. Participar de reuniões do Grêmio Estudantil;
7. Utilizar de instrumentos específicos que permitam o registro das intervenções em sala em sala de aula, atendimentos coletivos e individuais, como termo de compromisso, encaminhamentos e acompanhamentos;
8. Proporcionar ao educando informações a respeito do mundo trabalho;
9. Proporcionar ao á aluno vivenciar situações de aprendizagem que favoreçam a escolha da profissão de forma consciente;
10. Coordenar o processo de sondagem de aptidões interesses e habilidades do educando;
11. Desenvolver projetos interdisciplinares em parceria com os professores que favoreçam a socialização, a disseminação de valores humanos e a aquisição de atitudes/hábitos saudáveis;
12. Promover atividades coletivas e interdisciplinares que favoreçam ao aluno a reflexão-ação da importância de aprender a conviver, mediante atitudes de responsabilidade, cooperação, consideração, respeito, tolerância e sociabilidade;
13. Promover atividades que desenvolva nos alunos o auto-conceito, auto –imagem e auto – estima;
14. Trabalhar com os alunos técnica de estudo e atenção. Tendo em vista maior compreensão dos temas abordados no currículo pleno da escola;

Nota: A ação do Orientador fundamentada numa perspectiva contextualizada, coletiva e interdisciplinar tornará seu trabalho bastante enriquecedor nas séries iniciais mediante a utilização de musicas, filme, conto fabula e historia infantil Como: O patinho feio, Procurando Nemo, Branca de Neve, Shurek, entre outros, oportunizando discussão de temáticas como: auto-conceito, auto-estima, auto-imagem, inclusão e valores humanos.
Nas series finais poderá buscar recursos audiovisuais mais adequados a idade, como também poderá adequar contos infantis ao contexto de vida de cada faixa estaria.


Ações junto a Família

A integração família/comunidade/escola é uma responsabilidade de todos, só através de um currículo integrado e coeso dividindo responsabilidades em prol de um só objetivo que a escola efetivamente alcançará êxito. De nada adianta buscar a parceria escola x família, sem antes preparará o currículo da escola, assim como toda a sua dinâmica escolar para esta integração. No entanto o Orientador Educacional dentro das suas especificidades poderá realizar importantes ações no processo de integração família/escola/comunidade, realizando ações que favoreçam o envolvimento dos pais no processo educativo.

Ações Especificas:

1. Esclarecer para a família sobre o Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente;
2. Identificar e trabalhar junto á família, as causas que interferem no avanço do processo de ensino e de aprendizagem;
3. Orientar os pais e/ou responsáveis para a compreensão da cultura escolar e a importância da intervenção dos mesmos quanto à manutenção de hábitos de estudos na criança e no adolescente;
4. Promover momentos de estudos e reflexão quanto ao relacionamento familiar e prevenção de conflitos escolares;
5. Observar e sondar possíveis influências, no ambiente familiar, que prejudica o desenvolvimento do educando, intervindo/ou encaminhando (rede interna/externa), sempre que necessário;
6. Atender individualmente e/ou coletivamente pais e/ou responsáveis;
7. Registrar em fichas especifica todo o trabalho realizado pela Orientação Educacional com os pais;


Ações na Área de Estágio Supervisionado em Orientação Educacional


Cabe ao Orientador Educacional proporcionar vivência teórica - prática aos estudantes na área de Orientação Educacional.

Ações Específicas:

1. Apresentar todo o trabalho da Orientação Educacional;
2. Proporcionar ao estagiário a vivência de situações reais de conflito. Tomadas de decisão que permeiam as atividades da Orientação Educacional;
3. Proporcionar á reflexão quanto à conduta ética para atuar de acordo ao Código de Ética da Orientação Educacional;
4. Apresentar a política estadual da Orientação Educacional estabelecida pela Secretaria Estadual de Educação bem como o Projeto Político Pedagógico da Escola.


Ações junto á Rede Social

A ação do Orientador é fortalecida quando o mesmo busca parcerias com outros profissionais e instituições especializadas;
1. Estabelecer parceria com profissionais de outras instituições tendo em vista o fortalecimento das ações desenvolvidas na Unidade Escolar;
2.Encaminhar os alunos que apresenta problemas de conduta e dificuldades especificas de aprendizagem;


  •  Orientações gerais para a elaboração do Plano de Ação do Orientador da Unidade Escolar nas suas respectivas dimensões: Técnica,Humana, Política também postado no BLOG ORIENTA SEDUC.
  •  Apropriação da Instrução Normativa Nº 008, de 15 de junho de 2011. Publicada no diário oficial nº 3412, quarta-feira, 29 de junho de 2011, p.p.21 e22.
  •  Matriz diagnóstica – para orientação do Plano de Ação do O.E da Escola- Também postado no Blog Orienta – Seduc.
Esclarecemos que o maior norte para a elaboração do Plano de Ação deve ser a realidade da escola, todas as ações devem ter uma intencionalidade concreta e objetiva; portanto cabe ao Orientador adaptar as diretrizes dos referidos documentos as necessidades da dinâmica escolar.


Uma Nota sobre Planejamento

O Orientador Educacional já teve seu trabalho bastante prejudicado devido à falta de planejamento e sistematização, os orientadores atuavam não de forma direcionada, sistemática e organizada, mas sem vinculo direto com o projeto pedagógico da escola, seguindo um enfoque muito mais REATIVO do que PROATIVO, ou seja, o Orientador sempre esteve à espera das situações problemas para atuar, desta forma ao longo dos anos o Orientador sempre esteve encaminhado para atender as demandas e os problemas imediatos, do que intervir de forma intencional, direcionada na raiz dos problemas a fim de contribuir para a superação dos mesmos.
Antes de qualquer coisa o Orientador precisa saber aonde se quer chegar, pois certamente sua ação será tão limitada quanto for sua visão e concepção em relação ao seu trabalho diante da dinâmica escolar.
O Orientador deve desenvolver o seu trabalho mediante uma ação sistemática, organizada e seguramente direcionada, uma vez que planejamento é vislumbrar uma situação futura melhor e propor-se a construir essa realidade, e materializar uma vontade de transformação da realidade dando objetividade e direcionamento claro e definido das ações. Orientação Educacional planejada sujeita ao principio da ação organizada deve ser liberta de hesitações ou improvisações inadequadas, deve ser um dos objetivos de tantos quantos se preocupam por sua credibilidade, eficácia e por sua própria razão de ser.
O orientador que não tem um planejamento consistente e coeso para apresentar a comunidade escolar, passará uma leitura de que seu trabalho tem um enfoque somente para os “incêndios” que surgirem no dia a dia da escola, pois não há uma intencionalidade, uma meta a ser alcançada. Quando não há um bom planejamento o Orientador dificulta muito a relação Diretor escolar e Orientador uma vez que o Diretor tenderá a direcionar o trabalho do Orientador somente para os problemas corriqueiros do dia a dia, ao passo que uma vez convencido de que a execução do planejamento do Orientador será de suma importância para o sucesso da escola, o Diretor será o primeiro assegurar condições que seja de tempo, humanas e físicas para a concretização do mesmo.


Elementos do Planejamento

• Racionalidade – Significa tornar mais eficientes uma ação mediante a adoção do método cientifico.

Tomada de Decisão _ O que somos e o que temos hoje foi em grande parte determinado pelas decisões passadas.

E importante evidenciar que a potencialidade da tomada de decisão se fundamenta em um processo de reflexão lógica, reacional e analítica que permite a compreensão ao mesmo tempo aprofundada e globalizante da realidade.

Futurismo _ Ações, vidas e instituições positivas são aquelas que se orientam por uma visão de futuro que pó si só transforma o presente, dando-lhe um ímpeto de direcionamento de construção de missão.

LUCK Heloísa. Ação Integrada - Administração, Supervisão e Orientação Educacional. Ed. Vozes; 2001;



Um grande Abraço

Da Amiga Ismeni Moura
Orietadora Educaciona- Seduc







sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Reflexão Sobre Conselho de Classe

Sempre que há uma reunião onde se encontra educadores discutindo sobre dinâmica escolar, vai e volta , o assunto se esbarra ao conselho de classe, é preocupante contatar o quanto ainda é presente a pratica de um conselho tradicional e centralizador. Mediante este fato elaborei um texto que trás esclarecimento fundamentais para uma pratica de conselho de classe inovador e significativo.

Espero poder contribuir para a discussão e reflexão desta tão importante e indispensável pratica pedagógica .

Acesse a pagina Conselho de Classe e boa leitura.

Um grande abraço

Ismeni Lima de Moura
Orientadora Educacinal

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

DIA DO ORIENTADOR EDUCACIONAL



Dia 04 de dezembro é o dia do Orientador Educacional, e como uma grande apaixonada pela Orientação, fiquei refletindo sobre a palavra orientar, e como todo bom orientador que se preze gosta de compartilhar, compartilho com todos os amigos minhas reflexões.



Orientar Caminhar e Reorientar
por Ismeni Lima

Meditando na palavra orientar, percebi que há uma estreita relação com caminhar, uma vez que estamos o tempo todo caminhando, todos estamos em algum ponto, em alguma posição da vida, ou seja, em algum caminho. O caminho além de nos conduzir á algum lugar, ainda denuncia o estilo e o ritmo do andarilho, diferenciando- o dos demais protagonistas envolvidos nesta gigantesca “engrenagem” da vida, uma vez que o estilo e o ritmo de cada um de nós revelam a orientação que conduz o nosso ser no mundo.
O tempo todos fazemos escolhas, decidimos sobre o que falar como agir, como se postar , como devemos nos relacionar. Fazemos coisas que não poderiam ser feita por mais ninguém, uma vez que temos o nosso lugar no mundo; neste sentido falamos de propósito.
Desde o romper do dia até o por do sol, escolhemos, decidimos, agimos, vivemos situações semelhantes e tomamos atitudes diferenciadas. Cada um tem um olhar distinto diante das mesmas situações: uns agradece, outros murmuram e reclamam, uns se ressentem outros perdoam, uns se calam, outros gritam, uns choram outros reprimem, uns doam outros retém, são elas, as escolhas que retratam como cada um orienta a sua própria vida e a vida daqueles que lhe cercam; porque nossas atitudes também orientam aqueles que vêem em nós algum tipo de autoridade e influência. Ao Refletir sobre o ponto da vida em que nos encontramos, conheceremos o nível de qualidade que orienta o nosso caminhar.
Todos temos algo que queremos alcançar, mas nem sempre estamos dispostos a mudar a rota, rever o caminho, rever o andar, reorientar, e muitas vezes nos depararemos sempre no mesmo lugar sempre na mesma posição. Penso que tão importante quanto orientar é estar disposto a reorientar, não os outros, mas a nós mesmos e aproveitar ao máximo a caminhada aprendendo e nos enriquecendo com todas as emoções vividas, sejam elas tristes, dolorosas, felizes e alegres.
Saber aonde se quer chegar torna o caminho sedutor e instigante que por se mesmo nos motivará a não desistir no meio da caminhada. Caminhar sem saber aonde se quer chegar, torna a vida desprovida de sentido, muitos vivem confusos no seu próprio eu, e desconhecendo a se mesmo não encontra o caminho, não havendo lugar a chegar, só resta enveredar no caos do desconhecido, e nada mais triste quando um ser humano não conhece o seu próprio ser, pois todas as suas escolhas estarão distorcidas, uma vez que não parte de uma realidade concreta e fidedigna.
Todos devemos ter um ideal de vida, uma fonte inspiradora, algo que vale a pena lutar, para que o amanhã se torne melhor do que o ontem.Quando os dias passam, os meses, e até mesmo os anos, e nos sentimos numa roda gigante movendo-nos de um lado para outro mas visualizando a mesma paisagem, precisamos reorientar o nosso andar, este reorientar deve vim acompanhado das seguintes reflexões: O que tenho guardado dentro do meu baú existencial, como está sendo o meu dia? Como está o meu humor? Minha alegria de viver? Meu relacionamento com as pessoas? Como está a qualidade das minhas emoções? O que tenho abrigado dentro de mim? Quem são meus companheiros de viagem? O que levo na minha bagagem? Que tipo de orientador, ou seja, de condutor sou eu? O caminho do qual estou andando está coerente com o lugar aonde desejo chegar? Não podemos esquecer que situações novas acontecem precedendo sentimentos e atitudes novas, pois a força que há dentro de mim é o que move o que está fora.
Desejo que a força que esteja movendo a caminhada seja uma força tão nobre, que evidencie o propósito da existência de cada um, que seja evidenciado o grande valor de ser alguém conhecido e reconhecido como Orientador Educacional.
Parabéns pelo dia do Orientador, parabéns por se permitir ser alguém tão especial nesta grande caminhada da vida.

Um grande abraço da amiga e companheira de caminhada.
Ismeni Lima de Moura
Orientadora Educacional/SEDUC